quinta-feira, 24 de junho de 2010

Educação



Se a educação precede o desenvolvimento, é preciso democratizá-la. A UERGS foi criada com esse objetivo.

Ao longo de toda sua trajetória, Beto Albuquerque vem trabalhando e lutando sempre por investimentos na educação. Especialmente na formação inicial, na ampliação dos cursos técnicos profissionalizantes e no ensino superior. A educação é prioridade para o Brasil, para o Rio Grande do Sul e para Beto. Um dos grandes desafios do mundo, hoje, é reduzir ao máximo as desigualdades. Uma sociedade mais justa só é possível se as diferenças forem minimizadas e as chances de cada pessoa forem semelhantes. Mas de que forma podemos corrigir séculos de desigualdades? Uma das respostas é a educação.

UERGS
A luta pela criação de uma Universidade Estadual no Rio Grande do Sul (UERGS) iniciou no ano de 1986. Desde então, a história da Universidade confunde-se com a história política de Beto Albuquerque. Naquele ano, Beto, era presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade de Passo Fundo (UPF) e já defendia a criação de uma nova instituição. Poucos anos depois, em 1989, a luta era para a criação de um dispositivo que previsse a participação direta do Estado no ensino superior. Não foi aprovado.

Na condição de defensor da educação superior pública, e um dos principais idealizadores da UERGS, Beto foi relator dos trabalhos da subcomissão que avaliou a viabilidade da criação e implantação da UERGS. Isso aconteceu em 1992, quando Beto era deputado estadual. A subcomissão apresentou à Assembléia Legislativa um amplo relatório que justificava a importância da criação da UERGS e os impactos que a nova universidade significava para todo o Estado e para cada gaúcho. Seis anos depois, em 1998, com o apoio de 40 mil gaúchos que aderiram a um abaixo-assinado, Beto protocolou um projeto de lei na Assembléia para a criação da Universidade Estadual do RS.

Beto conseguiu, mais uma vez, defender seus compromissos e trabalhar lado a lado com os gaúchos: em 28 de junho de 2001 sua proposta foi aprovada por unanimidade e, finalmente, a UERGS virou realidade. Foram 15 anos de dedicação a uma das mais importantes reivindicações gaúchas. De 1986 até o dia 10 de julho de 2001 – quando o então governador Olívio Dutra sancionou o Projeto de Lei da UERGS – Beto acompanhou de perto todo o processo que culminou na realização de um grande feito para os gaúchos. Beto reafirmava sua dedicação, compromisso e transparência.

Se a educação precede o desenvolvimento, é preciso democratizá-la. A UERGS foi criada com esse objetivo. Ao defender a UERGS como uma ferramenta por meio da qual é possível pensar estrategicamente o desenvolvimento econômico, social e ambiental do Estado, Beto reafirma a importância da participação popular nos governos: desde 1999 os gaúchos colocam a UERGS como prioridade do Orçamento Participativo em várias regiões do RS.

Para o futuro, Beto entende que a UERGS valorizará ainda mais a ciência e a tecnologia no Estado. Por ter papel fundamental no cenário educacional gaúcho, a instituição incentiva professores e alunos na busca do aperfeiçoamento. Mas é preciso investir ainda mais e incentivar o crescimento da instituição.

Crédito
Outra preocupação de Beto diz respeito ao crédito educativo. Através de uma ação do parlamentar, mais de 200 mil estudantes de todo país foram beneficiados com o programa de renegociação das dívidas do antigo Creduc. Apenas no Estado, quase 60 mil estudantes puderam negociar ou quitar seus débitos com a Caixa Econômica Federal. Beto também propôs ao Ministério da Educação (MEC) a reformulação das regras do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES). Com as mudanças os estudantes terão mais acesso ao Ensino Superior, já que taxas de juros caem de 9,5% para 3,5%. Outra importante mudança fixa em 2% ao ano a taxa de administração e muda o prazo de amortização do financiamento de duas para três vezes o tempo de duração do curso. Assim, diminuem-se as prestações e é facilitado o pagamento do empréstimo.

Entre algumas outras iniciativas que fazem parte da rotina de Beto na busca constante de uma educação cada vez melhor para os gaúchos, estão os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (Ifet), o projeto que permite utilizar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagar as dívidas do FIES, o aumento dos recursos destinados à informatização das escolas e os investimentos no Ensino Fundamental e Médio. Beto entende que, por meio de uma educação consistente, é possível reconstruir as bases da nossa sociedade.

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